Cidades

"Não vamos permitir saques", diz comandante da PMDF

Comandante-geral da Polícia Militar do DF, Jooziel de Melo, fala sobre a atuação da polícia durante as manifestações

Adriana Bernardes
postado em 28/06/2013 06:01
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A cúpula da Segurança Pública afirma que, durante os últimos protestos, a PM agiu de forma equilibrada e apenas reagiu aos ataques de grupos mais radicais. Revistas em manifestantes continuarão nos próximos movimentos. Confira, a seguir, um trecho da entrevista com o Comandante-geral da Polícia Militar do DF, Jooziel de Melo.



O que desencadeou a ação enérgica da polícia com uso de bombas de efeito moral, de gás, e spray de pimenta?
Os militares do cordão de isolamento ficaram de 15 a 20 minutos sob ataque de uma minoria que não era manifestante. Eles jogaram garrafas d;água, rojões e pedras. Quatro policiais ficaram feridos e precisaram de atendimento médico. Um deles foi atingido por uma garrafa com água congelada no peito e não conseguia respirar. Logo depois, um outro teve o rosto machucado por um rojão. Nesse momento, a situação chegou ao limite, porque 90% das pessoas que permaneciam ali tinham outros objetivos que não o de demonstrar indignação.

As imagens mostram uma ação rápida, com bombas, gás e spray ao mesmo tempo, além das viaturas da Rotam ziguezagueando, em alta velocidade, sobre o gramado, no meio das pessoas. São imagens assustadoras. A sensação é que a qualquer momento alguém podia ser atropelado;
A intenção é essa mesma. É deixar claro que a ordem é de dispersar. Primeiro, usamos a bomba de som e luz para atordoar. Depois, a bomba de gás lacrimogêneo e o spray de pimenta. A ação dos policiais nas viaturas, fazendo manobras rápidas, é mais um alerta para que deixem o local. Outra missão deles é identificar e prender os criminosos. Isso é o uso progressivo da força. Desta vez, nem sequer usamos as balas de borracha.

Comandante-geral da Polícia Militar do DF, Jooziel de Melo, fala sobre a atuação da polícia durante as manifestações

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