As manifestações não arrefeceram com as decisões políticas da última semana, como a redução de tarifas de ônibus, o arquivamento da PEC n; 37 e a transformação da corrupção em crime hediondo, conforme aprovado pelo Senado. Ao menos em Brasília, a promessa é de muito barulho nas ruas. Diferentes grupos se mobilizam para protestar por causas comuns. Até agora, há seis atos marcados até 12 de julho. Eles vão da Marcha das Crianças, que reúne pais e filhos, hoje de manhã, no Parque da Cidade, à Marcha à Brasília, que pretende reunir o milhares de brasileiros vindos de todos os cantos, em frente ao Congresso Nacional, daqui a duas semanas.
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Na tarde de ontem, 150 pessoas debateram durante aproximadamente três horas uma série de pautas, para transformá-las em uma agenda de exigências para as manifestações. Eles discutiram sobre direitos humanos, Justiça e criminalização; mídia e comunicação; participação popular e reforma política; transformações estruturais e serviços públicos; e Copa do Mundo. Participaram das rodas temáticas representantes da Marcha do Vinagre, do Comitê Popular da Copa, do Acorda Brasília, do Movimento Passe Livre, advogados especialistas em direitos humanos da OAB, índios remanescentes do Santuário dos Pajés, estudantes universitários e secundaristas, militantes LGBT, funcionários públicos, integrantes de forças sindicais e do grupo Juntos, organização ligada a partidos de esquerda.