;E eu que achava que ele era imortal;. O desabafo, emocionado, é do gerente Everson Repetto, 41 anos, um dos integrantes da grande família que o poeta e empresário Jorge Ferreira construiu durante seus breves, mas intensos, 54 anos de vida. O mineiro de Cruzília deixou para trás uma legião de admiradores nos quatro cantos do Brasil. Gente que o apreciava pela capacidade de erguer com firmeza um império composto por 12 bares e restaurantes espalhados pelo Distrito Federal; pela simplicidade, pela sensibilidade; pelo companheirismo e pela facilidade de fazer amigos. Jorjão morreu na última terça-feira, vítima de aneurisma hemorrágico, no Rio de Janeiro. O velório do empresário está marcado para as 10h de hoje, na Capela 2 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O enterro será às 14h.
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A cerimônia de adeus a Jorjão promete ser marcada por homenagens. O cantor e compositor Eduardo Rangel, ao lado do violonista clássico Jaime Ernest Dias, se despedirão do camarada com a canção O meu silêncio, de Cláudio Nucci. ;É uma demonstração singela de uma música que fala sobre o sentimento que fica, da distância, dessa coisa inexplicável de não ter mais a companhia dele. É uma composição pungente, triste, mas feliz na sua inspiração;, resumiu Rangel. Amigo de Jorge, Nucci é um cantor paulista que já se apresentou diversas vezes no Feitiço Mineiro.