Adriana Bernardes
postado em 04/07/2013 20:44
A polícia concluiu o inquérito que apura a responsabilidade pelo do Corpo de Bombeiros, Antônio Tadeu Botelho dos Santos, 46 anos, em 8 de junho passado. Com base nos depoimentos e no laudo da perícia, ficou comprovado que a motorista do Fox foi quem atingiu a vítima. Ela foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. De acordo com a polícia, o teste do bafômetro acusou a presença de 0,29 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões.
Apesar de não ter se envolvido diretamente no acidente que resultou na morte do bombeiro, o dono do Porshe também foi indiciado por fugir do local de acidente para se eximir de responsabilidade civil ou penal. Segundo a delegada da 38; DP, Tânia Dias Soares, a mulher dele dirigia o Porshe e bateu num cone de sinalização. "Os bombeiros deram ordem para que ela parasse. Mas o marido dela a tirou da direção, assumiu o controle do carro fugindo do local. Como ele estava embriagado, vai responder administrativamente por dirigir sob efeito de álcool" informou Tânia Soares.
A mulher do dono do Porshe, que não teve o nome divulgado, também foi indiciada por dirigir alcoolizada no mesmo dia do acidente. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas teria admitido aos policiais ter ingerido bebida alcoólica. A punição para quem descumpre a lei seca é multa de R$ 1,9 mil, perda de 7 pontos na carteira e suspensão do direito de dirigir por um ano. A pena para a condutora do Fox, varia de dois a quatro anos de detenção. Já o dono do Porshe, pode ser condenado a seis meses a um ano de detenção.