Cidades

Casamento coletivo na orla da Ponte JK reúne 100 noivas

Elas ganharam de presente as taxas cobradas pelos cartórios, a maquiagem, o cabelo e todo o cenário para a festa

postado em 06/07/2013 19:50

Buquês, flores, tapete vermelho e noivas. Muitas noivas. Este era o cenário, por volta das 18h desta tarde (06/7), na ponte JK. O cartão postal de Brasília se tornou o palco para o casamento de 100 noivas. A iniciativa faz parte do projeto Alma Gêmea, promovido pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus). As noivas ganharam de presente as taxas cobradas pelos cartórios, a maquiagem, o cabelo e todo o cenário para a festa, com direito à música e a fotos.

Noiva Jucélia do Nascimento, com a filha Milana, durante casamento coletivo na Ponte JKPara a auxiliar de limpeza de salão de beleza, Jucélia do Nascimento Oliveira, 23 anos, foi a oportunidade de concretizar um sonho. "Optamos pelo casamento coletivo porque não tínhamos condições financeiras. E foi iniciativa do meu marido. Ele viu no jornal e se inscreveu e só depois em comunicou, foi uma surpresa", brinca. "Desde que vi ele já sabia que iria me casar com ele, me sinto realizada", completa.


A dona de casa Ketty Miranda, 33, não conseguia conter a a emoção ao andar no tapete vermelho. Há 14 anos está ao lado do corretor de imóveis Charles Viana, 38. Só hoje conseguiu oficializar a união. "É um sonho nosso", afirma Ketty. O noivo estava mais calmo e contou o motivo de aderir ao casamento coletivo: "Optamos por este tipo de casamento pela facilidade com os documentos. Eles já organizam tudo".
"São pessoas simples casando no cartão postal de Brasília, consagrando a família. O Estado proporciona a consolidação da célula primária da sociedade, que é a família", afirma o secretário de justiça Alírio Neto.




A cadeirante Ângela Maria da Silva era uma das noivas do casamento coletivoA artesã e cadeirante Ana Luiza Lima, 53, era a primeira da fila. "Isso aqui é tudo de bom e é importante mostrar que para pessoas portadoras de necessidades especiais também há essa possibilidade. A acessibilidade é para todos", garante a noiva que fez questão de bordar o próprio vestido.

A aposentada Ana Luiza Lima, 53 está junta do companheiro há mais de 30 anos. "Um dos motivos pelos que não tínhamos nos casado ainda era a questão do dinheiro", conta. "Foi iniciativa dele, ele que viu e aí me inscrevi", lembra.

As inscrições para o próximo casamento coletivo, que ocorrerá em setembro nas fontes luminosas, já estão abertas e podem ser feitas pelo telefone: 2104-1907. Mais informações também estão disponíveis no .


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