postado em 09/07/2013 06:01
Com mais de 60 mil filiados no Distrito Federal e carregando o peso de ter sob sua legenda o governador Agnelo Queiroz e a presidente da República, Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT) já se articula para a sucessão em todos os seus diretórios, marcada para novembro deste ano. Até agora, o nome lançado oficialmente para ocupar a presidência é o do deputado federal Roberto Policarpo, que busca a reeleição à frente da sigla na capital federal. Mas a ambição declarada do petista de retornar à Câmara dos Deputados pode ser uma barreira para a recondução ao cargo. Há um movimento, cada vez mais forte, para que o futuro presidente do PT-DF não tenha mandato eletivo.
A presença de dois grupos distintos, com bandeiras completamente diferentes, ameaça inclusive a unidade que o partido conquistou a duras penas em outubro de 2010, quando Policarpo substituiu o deputado Chico Vigilante na direção do PT-DF. O distrital atualmente é um dos mais ferrenhos críticos à reeleição de Policarpo. ;Fui o primeiro a defender a bandeira de que o presidente do partido não deve disputar um cargo eletivo. Precisamos entender que a prioridade é a reeleição do governador Agnelo e da presidente Dilma. E não adianta se tivermos um presidente que será candidato. Ele não trabalhará nem para a sua própria candidatura nem para o projeto do partido;, ataca Vigilante.