Cidades

Agentes penitenciários protestam por porte de arma fora do trabalho

O grupo, formado em sua maioria por brasilienses, quer derrubar o veto presidencial que proíbe esse tipo de prática

postado em 09/07/2013 18:38
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do DF, Leandro Vieira, os agentes estão se sentindo acorrentados Agentes de atividades penitenciárias de vários estados do país estão em frente ao Congresso Nacional, na noite desta terça-feira (9/7), para protestar a favor do porte de armas de fogo fora do expediente do trabalho. Atualmente, esse uso de armas é proibido para a categoria. O grupo, formado em sua maioria por brasilienses, quer derrubar o veto presidencial que proíbe esse tipo de prática. A Polícia Militar não soube informar quantas pessoas estão no protesto. [SAIBAMAIS]Os manifestantes alegam que depois do estatuto do desarmamento não foram contemplados por algumas excessões como os Policiais Militares, que podem ter porte de arma fora do horário de trabalho. No DF, a lei distrital aprovada este ano pela Câmara Legislativa previa essa prerrogativa, mas foi julgada inconstitucional depois de ser questionada pelo Ministério Público. Líderes de sindicatos de agentes penitenciários de todo o país se reuniram nesta tarde com o presidente do Senado, Renan Calheiros, que disse não poder confirmar se o veto seria derrubado. Calheiros disse que está sendo feito um acordo entre todos os partidos para que cada legenda indique dois vetos prioritários. Segundo a secretária geral adjunta dos agentes penitenciários do DF, Tatiana Bosqueto de Carvalho, Renan Calheiros aconselhou que os agentes penitenciários buscassem um partido para defender a causa. "O Estado não nos protege para que possamos continuar coibindo o crime", afirma Tatiana. "O porte de armas é importante para a categoria porque sofremos constantemente ameaças de morte." Os manifestantes estão algemados em volta do espelho d;água em frente ao Congresso Nacional. Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do DF, Leandro Vieira, os agentes estão se sentindo acorrentados. "Não podemos sair de casa seguros. No Brasil, houve uma inversão de valores", afirma Vieira. Desde 2 de julho, em frente aos Ministérios com 600 barracas. Eles não estão em greve e seguem trabalhando normalmente. O acampamento é mais uma forma de cobrar a derrubada do veto, segundo Vieira. Somente três carros da Polícia Legislativa estão em frente ao Congresso para aumentar a segurança no local. Com informações de Amanda Almeida.
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