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Operações removem nove construções irregulares no Paranoá e em Ceilândia

As obras foram erguidas nas últimas duas semanas e foram removidas pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do Distrito Federal

postado em 18/07/2013 18:46

Nove construções irregulares erguidas em áreas públicas do Paranoá e de Ceilândia foram removidas pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do Distrito Federal, nesta quinta-feira (18/7). As obras foram erguidas nas últimas duas semanas.

;Temos intensificado este trabalho de identificação das edificações quando elas ainda estão em fase inicial. Nosso objetivo é conter a expansão dos parcelamentos irregulares até que o fim dos processos de regularização;, explica o secretário da Ordem Pública e Social (Seops), José Grijalma Farias.



As operações foram coordenadas pela Seops e a Agência de Fiscalização (Agefis), que contaram com a participação de 154 servidores da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da CEB, da Caesb, do SLU e da Terracap. As ações em Ceilândia foram concentradas no setor habitacional Sol Nascente, que passa por processo de regularização e onde é proibido levantar novas obras para assegurar espaços destinados à instalação de equipamentos públicos.

Na Chácara 36, área próxima a uma encosta, foram retiradas quatro edificações, duas gambiarras de energia, um ponto clandestino de água e uma fossa. O responsável por uma obra irregular foi intimado a retirá-la por conta própria em até cinco dias, sob pena de multa. Na Chácara 203, foram removidos um ponto de energia, outro de água, uma fossa e uma edificação. A operação foi encerrada na Chácara 94, com a retirada de uma edificação, de uma fossa e de um ponto clandestino de energia.

No Paronoá, houve a descaracterização de 15 lotes que estavam demarcados com 3 mil metros lineares de cercas. Foram encontradas duas edificações, também sem moradores, segundo a fiscalização na DF-130, Núcleo Rural Café Sem Troco.

;Vamos trabalhar para identificar os grileiros que demarcaram esses lotes. Em caso de condenação, cada um poderá ficar até cinco anos preso;, avisa o secretário Farias.

Um relatório divulgado na última segunda-feira (15/7) aponta que o Paranoá foi o primeiro em número de prisões por grilagem nos seis primeiros meses deste ano, com 13 detidos de um total de 27 suspeitos identificados em todo o DF. Todas as construções irregulares retiradas nesta quinta-feira (18/7) estavam desabitadas.

De acordo com relatório, Ceilândia foi a segunda maior em número de remoções de construção em área pública no primeiro semestre de 2013, com 444 erradicações.


Pelo menos 36 obras ilegais foram retiradas na cidade nos seis primeiros meses deste ano.

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