postado em 22/07/2013 06:00
Com um carrinho nas mãos, Hudson do Nascimento Santana, 34 anos, vai ao Cemitério do Gama todos os fins de semana. Cuida do túmulo do filho e reza para que a saudade seja amenizada. Antes de ir embora, ele deixa o brinquedo como lembrança para Ítalo Matheus Silva Santana.
Vários carrinhos já foram colocados desde a morte do garoto. O brinquedo era o preferido do menino que nasceu são-paulino, por influência do pai, e virou flamenguista em homenagem ao padrinho, dois anos antes de ser brutalmente assassinado. A rotina do agente comercial é a mesma há quase um ano e meio, desde que Ítalo, então com 12 anos, levou um tiro de um adolescente de 17 na porta de casa.
Filho único de Hudson e o mais velho de Walberliz Lima da Silva, 33 anos, Ítalo comemorava o aniversário do tio, em 28 de fevereiro de 2012, quando três pessoas, entre elas dois adolescentes, começaram a discutir com familiares do garoto porque um carro da família atrapalhava a passagem em uma das ruas de Santa Maria. O menino seguiu na direção do pai para chamá-lo para dentro de casa. Deu alguns passos e foi atingido no abdômen por um disparo efetuado por um dos adolescentes que discutiam com Hudson e o irmão. Ítalo chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
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