postado em 24/07/2013 06:50
Os gastos com comida e bebidas pesaram no bolso dos brasilienses. A inflação acumulada de junho, medida pelo IPCA e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a despesa com alimentação no Distrito Federal, tanto na rua quanto em casa, ficou quase três vezes mais cara do que os demais itens pesquisados. A alta geral de preços foi de 2,79% nos últimos 12 meses na capital, enquanto os alimentos e as bebidas subiram 7,62%. O índice supera a média nacional, que ficou em 6,02% entre junho de 2012 e igual mês deste ano.
De acordo com os dados, quem faz as refeições em casa sentiu mais a alta de preços. A inflação dos produtos no supermercado foi de 8,55%, puxada pelos tubérculos, raízes e legumes, como a batata, a mandioca, a cebola e o tomate ; símbolo recente da disparada dos preços brasileiros. Tais produtos ficaram 69,45% mais caros no último ano no DF. Com a produção afetada pelas chuvas dos primeiros meses de 2013, o quilo do tomate, por exemplo, chegou a R$ 10,58 em alguns estabelecimentos da capital. A cenoura, o repolho, a cebola, a batata, o feijão e o milho também tiveram os preços nas alturas.
A alta dos produtos obrigou o consumidor a buscar uma estratégia para lidar com a inflação e a esticar o orçamento doméstico até o fim do mês. A professora Keila Martins de Alvarenga, 48 anos, decidiu substituir marcas por outras mais em conta. Foi assim com o arroz. Ela trocou o que custava R$ 13 por um similar de R$ 9. ;Está tudo mais caro. Antes, eu enchia o carrinho com pouco mais de R$ 200. Agora, não consigo mais. Também não faço mais compra de mês. Venho ao mercado a cada duas semanas e aproveito as promoções.;
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