postado em 31/07/2013 06:04
Foram dias imaginando, planejando cada palavra e cada gesto diante do papa. Quando a hora chegou, a emoção foi traiçoeira. ;Era difícil falar, a voz não saía. Ficava embargada. Não só a minha. Todos tiveram dificuldade na hora de falar. Eu tremia;, lembra o analista de sistemas Vinícius Andrade, 27 anos, morador de Taguatinga. Ele integrou um seleto grupo de 12 jovens do mundo inteiro que almoçaram com o pontífice no Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O encontro foi na última sexta-feira, no Palácio São Joaquim, residência oficial do arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta. As duas horas que passou com o papa Francisco ainda são um sonho para Vinícius. ;Às vezes, parece que não foi comigo. Fico relembrando cada momento, cada minuto;, diz o jovem, que ficou nove dias na capital fluminense para participar da jornada.
De acordo com Vinícius, após pedir várias vezes para os jovens repetirem o que tinham falado, o papa mostrou bom humor para descontrair o ambiente. ;Ele falou que era para a gente falar alto, que não escutava muito bem e que, às vezes, tinha dificuldade até para ouvir o Espírito Santo. Todo mundo riu muito;, garante o brasiliense.
O analista de sistemas levou com ele a palavra de outros jovens brasilienses. Embrulhadas em uma caixa de presente, 20 cartas foram entregues ao pontífice com duas camisetas de projetos sociais da Igreja Católica em Brasília, além de um chinelo de dedo. ;Quando falei para ele que eu tinha um presente, ele se levantou e veio em minha direção. Mais uma lição de humildade;, completa o jovem.
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