postado em 02/08/2013 06:04
No Augusto Abrigo, por exemplo, há uma média de 20 bichinhos com algum tipo de necessidade especial. Além de problemas físicos, eles apresentam desde falta de vitaminas até deficiências mentais. A gatinha Yasmin, de apenas 1 ano, conheceu a crueldade humana nos primeiros meses de vida. O algoz, um menino de 11 anos, furou os dois olhos do bichano, em junho, em Valparaíso (GO). Cega, ela ganhou as atenções da professora Káthia Regina Vieira, de 49 anos, atual tutora da gatinha.
;Ela é um animal feliz, como outro qualquer. Caça até passarinho, por incrível que pareça. Os cuidados com ela são mínimos. Apenas tirei os fios elétricos expostos na casa, para que não ocorresse acidente. Além disso, evito trocar a mobília de lugar;, contou Káthia, dona de outros bichinhos especiais. Miguel, de 1 ano e meio, é um dos companheiros da felina. Aos dois meses de vida, ele levou uma tijolada que secionou a coluna vertebral. As patinhas dianteiras se recuperaram e, hoje, até as traseiras ensaiam movimentos. Uma das únicas necessidade de Miguel é usar fraldas. ;Ele sobe e desce da cama, é muito esperto, tem muita força. Na minha opinião, os animais se adaptam melhor a essas necessidades do que os humanos;, comparou Káthia.
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