Cidades

Relutância de crianças é desafio ao uso da cadeirinha especial em veículos

Blitz revela que os pais utilizam de forma correta o equipamento

postado em 03/08/2013 06:00
Jacqueline Rayol tem dificuldade para convencer os filhos a ficarem na cadeirinha:
Transportar crianças em um veículo requer muitos cuidados, principalmente em relação às especificidades de cada idade. Em blitz promovida pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) ontem pela manhã, nenhum carro que levava a garotada circulava sem a cadeirinha necessária ; em setembro, a obrigatoriedade completa três anos. Os policiais pararam 53 motoristas, das 6h30 às 8h, em frente ao Estacionamento 7 do Parque da Cidade, na altura da 910/911 Sul, e poucos problemas foram encontrados. Em quatro carros, havia a resistência da criança em se manter com o cinto. Apenas um motorista deixou as filhas no banco traseiro sem o equipamento de segurança. Elas, no entanto, não têm mais idade para a cadeirinha.

A dificuldade da servidora pública Jacqueline Rayol, 40 anos, é convencer os filhos a aceitarem os equipamentos de segurança. Camila, 14 anos, senta-se no banco da frente. Mas Bernardo, 8, e Rafael, 4, ainda precisam de dispositivos. ;Sempre me preocupei. O menor passa os braços por baixo do cinto e fica solto. Quando eu vejo, ele já tirou;, contou. Quando a mais velha tinha a mesma idade de Rafael, Jacqueline tomou um susto. ;Ia da minha quadra para a comercial. Como era perto, ela foi sem o cinto. No balão, um carro entrou na minha frente e eu freei. Ela estava no meio e bateu na frente;, lembra. O episódio fez com que a mãe redobrasse a atenção.

O comandante da operação, sargento Paulo Borges, afirma que os pais devem ser firmes. ;Por mais que as cadeirinhas estejam nos carros, é preciso mostrar aos pais como é importante usá-las da forma correta. Eles necessitam ter poder de convencimento e não ceder aos filhos que resistem;, disse. Borges ressaltou que, a 30km/h, o peso da criança é multiplicado por 10 em uma colisão. ;As pessoas dirigem a pelo menos 50km/h, o que significa um risco muito maior;, enfatizou.

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