Cidades

Mato alto, cercas e invasões predominam nos parques do DF

A maioria das 72 áreas verdes do DF sobrevive apenas no decreto. GDF espera entregar 30 espaços públicos até 2014

postado em 06/08/2013 06:05
O Parque das Garças, no Lago Norte, foi criado em 2002, mas nada foi feito para garantir infraestrutura mínima apesar de estar em uma região nobre: associação tenta preservar o local

Se todos os parques criados por meio de decreto tivessem sido implantados, a população do Distrito Federal teria 72 opções de lazer gratuito e em contato com a natureza sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). As áreas de cerrado e as nascentes, certamente, também estariam mais bem preservadas. Mas pouco mudou na paisagem verde da capital. Dessas áreas, somente 30 estão abertas à comunidade ; sem contar o Parque da Cidade, por exemplo, que está sob os cuidados da Administração de Brasília.

A maioria funciona sem nenhuma estrutura para os frequentadores. No restante, o mato alto tomou conta do lugar onde ficariam a pista de cooper, os banheiros e os brinquedos, e o único indício da destinação da área é uma placa e uma cerca.

Dos 30 parques abertos à comunidade, somente 14 contam com infraestrutura para a população. Fazem parte dessa lista os jardins Zoológico e Botânico e a Estação Ecológica de Águas Emendadas, apenas com visitas agendadas. No restante, o que se vê, é o matagal no local que deveria ser de usufruto dos moradores do DF.

O das Aves, localizado próximo à Estação Asa Sul do Metrô e ao Jardim Zoológico, foi criado por meio de decreto em outubro de 1996, mas nunca saiu do papel. Sem nenhum tipo de cuidado, o mato cresceu e já passou da altura da cerca que delimita a área.

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