Cidades

Desentendimento entre peritos da Polícia Civil pode parar investigações

Caso os 360 papiloscopistas decidam radicalizar e cruzar os braços, cerca de 300 laudos deixarão de ser emitidos por mês

postado em 07/08/2013 06:03
Antes tratada nos bastidores, a disputa entre papiloscopistas do Instituto de Identificação (II) e peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC) se tornou pública e ameaça a rotina da Polícia Civil. Parte dos servidores do II quer paralisar as atividades. Seria uma resposta ao veto, pela presidente Dilma Rousseff, do Projeto de Lei do Senado (PLS) n; 244/2009, que insere a categoria no rol dos peritos. Eles acusam os colegas do IC de fazer lobby para derrubar a proposta.

Caso os 360 papiloscopistas decidam radicalizar e cruzar os braços, cerca de 300 laudos deixarão de ser emitidos por mês. A medida pode comprometer centenas de investigações, pois muitos delegados se baseiam no resultado da análise de fragmentos de impressão digital para pedir a prisão do autor de um delito.

O clima entre as duas categorias azedou há 20 dias, quando uma ação judicial movida pela Associação Brasiliense dos Peritos de Criminalística (ABPC) foi aceita pela Justiça. A 2; Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impediu os profissionais do II de assinarem documentos se apresentando como peritos.

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