Um grupo de 100 funcionários do Hospital das Forças Armadas (HFA) (Epig) na manhã desta sexta-feira (9/8). Por volta das 12h30, a via já estava liberada.
Os funcionários se reuniram em frente à sede da Polícia Civil e seguiram em direção ao HFA. O trânsito na Epig e na EPTG ficou bastante congestionado por causa da manifestação.
No início da tarde, os manifestantes seguiram em direção ao prédio do Ministério do Planejamento, na Esplanada dos Ministérios.
Esse é o terceiro protesto da categoria, que reivindica reajuste salarial, gratificação especial pelos serviços prestados à Presidência da República, desarquivamento do projeto de Plano de Cargos e Carreiras do HFA (PCC-HFA) e retorno da carga horária de 30h semanais (atualmente eles cumprem 40h).
Os manifestantes estão em greve há 11 dias.
Manifestantes
Com buzinaço e entoação de palavras de ordem, os manifestantes cobram diálogo com o governo. "Estamos aqui para lutar pela revitalização do hospital. As pessoas não tem mais estímulo para ficar", conta o técnico administrativo Paulo Victor Teixeira, 25 anos. "Percebo um grande descaso com os servidores. A base do funcionalismo público é muito desvalorizada", acredita. Há três anos e meio no HFA, a analista administrativa Aline Menezes, 34, reclama da negligência dos governantes. "Fico triste em ter que vir aqui e protestar, mas não tem outro jeito. É nosso direito vir aqui e lutar por melhorias", diz.