postado em 11/08/2013 08:10
Não há dia do calendário dedicado a eles. Não que isso os impeça de serem homenageados todo segundo domingo de agosto, quando se celebra o Dia dos Pais. A figura do padrasto acompanhou as mudanças nos arranjos familiares do mundo moderno. Aquela boa e (até certo ponto) nova história de juntar os meus e os seus e torná-los nossos filhos. Quando a fusão dá certo, muita gente tem a sorte de contar com dois ;pais;.
São 18h de sexta-feira, Terminal 2 do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. O voo que chega de Belém (PA) traz Pedro Alberto Bignelli, 52 anos, para a alegria da família que ele construiu com a servidora pública Maria Sílvia Rossi, 44, desde 2009. Pietra é a caçula. Tem 3 anos e é filha do casal. As irmãs Tainá Brederode Sihler Rossi, 16 anos, e Juliana Rossi Brederode Sihler, 11, vieram da união de Maria Sílvia com o primeiro marido. Mas o homem que vem andando pelo portão de desembarque é o outro pai que elas encontraram na vida. ;Desde o início do ano, ele viaja o tempo todo. A gente odeia;, reclama, com saudades, Tainá.
Pedro recorda, em detalhes, a primeira vez que conheceu as filhas de Maria Sílvia. Foi numa pizzaria, na confraternização do trabalho dos dois. ;Olhei para a Tainá, e a empatia veio à primeira vista. Não sei; foi como se estivesse escrito que a gente deveria se encontrar;, conta. ;Ele é um exemplo para mim. Eu o vejo como pai;, explica a jovem de 16 anos.
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