postado em 16/08/2013 06:00
A 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) encaminhou para o Ministério Público o inquérito que investigou a morte de Ananci Conceição de Jesus, 34 anos, na madrugada de terça-feira, em frente ao Bloco P da 415 Sul. O caso foi remetido à 3; Promotoria do Júri de Brasília na quarta-feira, um dia depois de Ellen Samara Moraes de Lucena, 33, ter sido presa pelo crime. Ela confessou ter ateado fogo em Ananci enquanto ela estava viva, no gramado da quadra. A vítima foi encontrada carbonizada por bombeiros e moradores do edifício onde a suspeita morava havia um mês com os dois filhos. O motivo do assassinato seria um golpe de R$ 7,5 mil aplicado por Ellen.
A assassina confessa está no Presídio Feminino do Gama e, segundo a 1; DP, responderá por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, emprego de fogo e recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. A pena é de reclusão de 12 a 30 anos. A Divisão de Comunicação da Polícia Civil informou que o crime atenta contra a vida e, ainda que envolva os R$ 7,5 mil, não consiste em roubo. Portanto, a ação não configura latrocínio, cuja punição é de 20 a 30 anos de cadeia. Se o caso tivesse sido enquadrado desta forma, a acusada não seria submetida a júri popular e, sim, julgada por uma vara criminal.
No início da tarde de ontem, familiares e amigos de Ananci estiveram no Instituto de Medicina Legal (IML) para reconhecer e liberar o corpo. O sepultamento ocorrerá hoje em Santo Estevão (BA), cidade natal da vítima, a 150 km de Salvador. O irmão de Ananci, Nilson Conceição de Jesus, o ex-cunhado e dois sobrinhos vieram do interior do Estado e passaram um dia em Brasília.
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