Dois meses após o Ministério da Justiça anunciar a parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF) no Programa Crack, é possível vencer, a população começa a ver o projeto sair do papel. Ontem, teve início a instalação de 20 câmeras de segurança em Taguatinga Centro. A administração regional deve passar os próximos dias colocando 26 postes na área, 20 para os dispositivos e seis para os equipamentos de transmissão. De uma base móvel (ônibus), policiais do 2; Batalhão de Polícia Militar vão monitorar as imagens.
O circuito funciona 24 horas e abrange diferentes pontos da área central: Praça do Relógio, QSB 1, CSB 1, cruzamentos da QNA 1 com a QNC, da QNA com C3 e da C1 com a C12. A intenção, segundo o administrador Carlos Jales, é coibir delitos recorrentes, como tráfico de drogas e furtos. A expectativa é deque o sistema esteja em funcionamento entre 60 e 90 dias. O aparato tecnológico é resultado do programa federal. Esta é a primeira base móvel fornecida ao DF, ao custo de R$1,85 milhão. Ao todo, serão três ônibus de videomonitoramento, cada um vem com 20 câmeras, duas viaturas, duas motocicletas, 50 pistolas de condutividade elétrica e 150 espargidores de pimenta. As outras regiões beneficiadas serão anunciadas em breve.
Área crítica
O centro de Taguatinga é uma região crítica para a segurança pública. A área é, com frequência, palco de violências de naturezas diversas. As ocorrências vão de crimes contra a vida à pirateamento. Em julho, quatro assaltantes invadiram uma lotérica na C12, no Centro de Taguatinga, e levaram cerca de R$ 5 mil. No fim do mês, seis pessoas foram presas por envolvimento no comércio de CDs e DVDs piratas. Aproximadamente 8 mil materiais ilegais foram apreendidos.
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