Cidades

Advogada que contratou vaqueiro para matar marido está foragida

O vaqueiro está preso desde dezembro de 2012, dois meses depois do crime

postado em 20/08/2013 15:29
A advogada Vânia Nunes Vieira, acusada de mandar matar o ex-companheiro em 2012, está foragida desde semana passada, quando saiu o mandado de prisão preventiva. O corpo de Marco Aurélio Florentino de uma caminhonete às margens da estrada de chão que liga o Núcleo Rural Sobradinho dos Melos ao Núcleo Rural Capão da Onça, Paranoá.

De acordo com as investigações, Vânia contratou o ex-vaqueiro da vítima, Jhonatan Gouveia Resende, 22 anos, para passar informações do companheiro e, posteriormente, também para assassiná-lo. Em depoimento, Jhonatan relatou que matou a vítima com arma de fogo dentro da casa da chácara de Vânia, no Núcleo Rural de Taguatinga e, após cometer o crime, ligou para a advogada para saber o que fazer com o corpo. O filho de Vânia, Paulo Fernando, estava ao lado e sugeriu que o vaqueiro queimasse o corpo junto com a caminhonete do casal.

O Instituto Médico Legal (IML) constatou que foi dada uma facada no coração da vítima, mas a perícia não descarta a possibilita de tiro, já que o corpo foi totalmente carbonizado o que dificultou a investigação. Jhonatan está preso desde dezembro do ano passado.



Segundo a delegada Lúcia Antônia de Moraes, da Coordenação de Repressão a Homicídio (CH), Vânia e Marco Aurélio tinha um relacionado de 11 anos e estavam em processo de separação. A advogada não queria dividir os bens com o companheiro, pois afirmou que ele não trabalhava. Depois do casamento, os dois compraram dois apartamentos, uma casa e mais de 100 cabeças de gado. Ficou comprovado que Marco Aurélio trabalhava na chácara de Vânia e que tinha se formado em medicina veterinária há 10 meses.

De acordo com a delegada, advogados têm direito de cela especial, porém caso as vagas já estejam ocupadas, a foragida poderá ser beneficiada com prisão domiciliar. A polícia pede que caso alguém saiba do paradeiro da foragida, ligar no Disk Denúncia (197 ou 3323-8855).

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