postado em 21/08/2013 06:04
Cobiçada por grileiros, a região situada em uma Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), na Granja do Ipê, no Riacho Fundo 2, passou a ser alvo de autoridades dos governos federal e local. Na edição de ontem, o Correio revelou que a ex-superintendente do Patrimônio da União (SPU) Lúcia Carvalho encaminhou à Administração Regional da cidade pedidos para que pessoas ligadas a uma associação rural construíssem residências no local. Segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), as terras em questão não são edificantes.
Em um dos documentos, Lúcia Carvalho solicita que a administradora do Riacho Fundo 2, Geralda Godinho, conceda autorização de obra em benefício de Ana Maria Cardoso de Moura. Com a chancela da ex-deputada e ex-presidente da Câmara Legislativa, a mulher ganhou o direito de construir, na área de proteção, uma casa com 132m;. Ela é mãe do coordenador adjunto da Coordenadoria de Cidades da Casa Civil, Luiz Franklin.
No requerimento feito por Ana Maria à SPU, o e-mail de contato é o de Luiz Franklin. Ao Correio, ele alegou que a mãe não possui endereço eletrônico e, por isso, quando precisa, fornece o contato dele. O coordenador adjunto de Cidades acredita que a mãe, assim como tantos outros na região, foram enganados por grileiros. ;Eu conheço a luta da minha mãe. Ela sempre teve o sonho de ter um pedaço de terra e eu não tenho dúvida alguma de que ela foi ludibriada por promessas falsas;, explicou.
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