postado em 23/08/2013 07:06
Amigos e parentes do auxiliar de serviços gerais Antônio Pereira, 32 anos, fizeram um protesto nesta manhã de sexta-feira (23/8), na altura do balão do Torto e provocaram um grande congestionamento na Epia Norte. Os manifestantes seguiram em marcha até o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Por volta das 6h30, eles ocuparam todas as faixas da via no sentido Plano Piloto e, com cartazes e palavras de ordem, pediram para que a Polícia Civil do DF intensifique a investigação sobre o desaparecimento do homem, visto pela última vez pela família em 26 de maio.
Segundo a Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) da Polícia Militar, a manifestação durou cerca de meia hora. Policiais militares foram até o local, negociaram com as cerca de 10 pessoas, que saíram da pista e ocuparam o acostamento. O tempo em que permaneceram na via foi suficiente para.
Entenda o caso
[SAIBAMAIS]Antônio Pereira desapareceu no Arapoanga, em Planaltina, em um caso onde há a suspeita do envolvimento de oito policiais militares. A vítima foi vista pela última vez, por familiares, em 26 de maio, quando saiu de casa para visitar o irmão na mesma região. No dia dois deste mês, depois de 67 dias de sumiço, a Divisão de Repressão a Sequestro, delegacia especializada da PCDF, assumiu o caso.
A versão contada à família de Antônio é a de que ele teria sido visto tentando roubar uma chácara na região do Arapoanga, pertencente a um sargento da Polícia Militar (Valdemiço Salustriano de Souza, 48 anos) do DF, durante a madrugada de 27 de maio. "Um dia após o sumiço, um policial à paisana veio até nosso trabalho e contou que Antônio chegou a ser encaminhado para a delegacia pela PM, mas foi solto depois de averiguação de antecedentes criminais em que constataram que ele não tinha passagem", revelou o irmão da vítima Maurício Pereira, 27 anos.
Com informações de Sheila Oliveira