postado em 24/08/2013 07:15
O aumento na quantidade de smartphones no Brasil e os casos de roubos de aparelhos, tão constantes na capital do país, garantiram o nascimento de um mercado promissor. De olho nos assaltos, muitas seguradoras, que antes protegiam bens tradicionais como imóveis, automóveis e até a vida, passaram a oferecer seguros para tablets e telefones móveis. No primeiro trimestre de 2013, por exemplo, só uma operadora de telefonia móvel registrou um aumento de mais de 500% na contratação do serviço em comparação com igual período do ano passado.A proteção para celulares, normalmente, é oferecida pela operadora que faz parcerias com as seguradoras. As telefônicas cobram uma mensalidade, que varia de acordo com o preço do aparelho. Se ocorrer algum sinistro e o seguro for acionado, o cliente deve pagar uma franquia, que corresponde a 25% do valor do produto. No geral, quanto mais caro o aparelho, mais compensadora é a contratação do serviço. Se o celular custar R$ 200, por exemplo, o proprietário vai desembolsar R$ 77,88 por ano, ou 38% do valor do aparelho. Isso sem contar os 25% se efetivamente o bem for roubado (R$ 50). Assim, ele vai pagar R$ 127,88 para recuperar R$ 200. Mas se for um smartphone de última geração, o consumidor deve pensar a respeito. Quem tem um iphone 4S, por exemplo, que custa R$ 1.699, vai pagar, ao longo de um ano, R$ 221,88 ou 13% do valor de um celular novo. No caso de roubo do equipamento, o dono desembolsará mais R$ 424,75 de franquia. Dessa forma, ao pagar 38% do valor do aparelho, ele poderá ter um celular novo (veja quadro ao lado).
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