Uma mãe tenta pela segunda vez internar o filho de 16 anos em uma clínica de tratamento para dependentes químicos, mas o governo diz que só pode fazer a internação compulsória em último caso, quando foram tentadas outras alternativas.
Maria de Fátima já tentou a ajuda no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Taguatinga, mas o jovem, envolvido com drogas há 3 anos, só foi uma vez. A mãe acredita que, se o menor tivesse sido internado na primeira tentativa, ele não teria se envolvido com o crime.
Suspeito de cometer um assalto à mão armada a uma padaria, o jovem está internado na Unidade de Internação do Plano Piloto (UIPP), antigo Caje. Atualmente, o Distrito Federal conta com 15 Caps, sete destinados ao apoio de dependentes químicos, com o acompanhamento de profissionais. Foi inaugurado em Samambaia um novo Caps destinado ao atendimento de crianças e adolescentes, lá, são trabalhados projetos de vida.
A Secretária de Políticas de Combate às Drogas informou que apenas a justiça pode avaliar o caso do menor. Ele terá que passar pelo atendimento de um psiquiatra no Caps de Santa Maria, para que seja feito um laudo que será encaminhado à justiça e só então, será analisado se ele deve ser internado.
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