Nos últimos dias de agosto, pelo menos seis motociclistas se envolveram em acidentes de trânsito no DF. Metade deles morreu e um dos sobreviventes teve uma das pernas semiamputada. Mesmo assim, os riscos para quem trafega sobre duas rodas não se limitam às colisões. O caso do motociclista morto na última semana após passar por um fio de telefonia atravessado no meio da rua, em Ceilândia, é um exemplo. Ontem, um motociclista quebrou a clavícula ao derrapar em óleo derramado na DF-087, próximo ao Jóquei Clube.
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Os buracos no asfalto e os bueiros rebaixados às margens das pistas também deixam os pilotos mais vulneráveis (veja ilustração). O presidente do Instituto de Segurança no Trânsito, David Duarte, lembra que, de moto, o corpo fica exposto a qualquer impacto. ;Há uns 30 anos, um motociclista morreu num acidente aparentemente inexplicável, na altura do Guará. No exame de corpo, o médico-legista percebeu que um dos olhos estava afundado. Ao procurar o que teria provocado, descobriu que havia um besouro dentro do globo ocular. Provavelmente, foi isso que gerou a queda;, conta o também professor da Universidade de Brasília (UnB), reforçando a importância de se usar o capacete com a viseira abaixada.
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