Madrugada de 1; de agosto. Atrás de um quiosque de madeira, na QE 18 do Guará, três pessoas queimam vivo um morador de rua. Antero, como o homem era conhecido entre os amigos, se debate, rola no chão e tenta apagar as chamas. Ele tem 63% do corpo queimado e morre dois dias depois após paradas cardiorrespiratórias.
Identificado como Edvan Lima da Silva, o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em 3 de agosto. Permanece no local até hoje. Além de nenhum familiar ter reclamado, não existe qualquer documentação. As digitais colhidas pelo Instituto de Identificação (II) seguiram para outras unidades da Federação, mas, até agora, a polícia brasiliense não obteve resposta. Caso não encontrem documentos, o mendigo será enterrado como indigente.
A primeira divulgação do nome e da identidade de Edvan ocorreu com base em um cadastro de carroceiros da 4; Delegacia de Polícia (Guará). Ele também foi abordado duas vezes pelo Serviço Especializado de Abordagem Social da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), mas, segundo a assessoria de Comunicação da pasta, não chegou a ser cadastrado no Centro Especializado para População em Situação de Rua.
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