Cidades

Polícia investiga danos aos patrimônios público e privado durante protestos

As 50 pessoas detidas por policiais militares no sábado foram liberadas no mesmo dia, mas tiveram os dados colhidos por agentes e estão sob investigação. Algumas podem ser indiciadas por danos a bens públicos e privados

postado em 09/09/2013 06:08
Prejuízo estimado em R$ 5 mil: após ter as vidraças quebradas por vândalos, restaurante do Brasília Rádio Center reabriu as portas ontem Comerciantes da região central de Brasília passaram o domingo contando os prejuízos do embate entre policiais militares e manifestantes. Na manhã de ontem, funcionários juntavam os cacos de vidro em uma concessionária da 502 Norte. Eles também recolhiam paus e pedras atirados por vândalos, que danificaram ao menos seis carros novos. Já um restaurante localizado no Edifício Brasília Rádio Center, também na W3, funcionou normalmente, mas com a vidraça ainda quebrada durante os protestos. A Polícia Civil abriu investigação para tentar identificar os responsáveis pela depredação dos prédios e das lojas. Das 50 pessoas ; 35 com mais de 18 anos e 15 adolescentes ; levadas por policiais militares às delegacias, sete assinaram termos circunstanciados por delitos como dano ao patrimônio público ou particular, resistência, desacato e desobediência. No entanto, assim como os outros detidos, foram liberados na noite de sábado. Mas a liberdade não os livra de eventuais processo na Justiça. Os investigadores fotografaram todos e recolheram informações junto de testemunhas. Diretor-geral da Polícia Civil, o delegado Jorge Xavier disse que, a partir de agora, começa um trabalho de inteligência para descobrir quem estava envolvido em tumultos ou depredações. ;Vamos usar as imagens da polícia e da imprensa para identificar e punir os responsáveis, assim como fizemos na investigação da invasão ao Itamaraty;, explicou. A polícia não constatou, até ontem, se entre os detidos há integrantes de movimentos organizados, como o Black Blocs. A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique [VIDEO1]

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