Em nota à imprensa, o sindicato "exige que seja realizada uma sindicância rigorosa sobre os episódios relatados pelos profissionais. É essencial que os responsáveis diretos pelas agressões sejam punidos, bem como os superiores que autorizaram a ação contra a imprensa e a população em geral".
Segundo a Abert, cinco repórteres foram hostilizados e agredidos quando cobriam as manifestações em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Manaus. "É inaceitável que se imponham limites à atividade jornalística pelo grave prejuízo que causam à sociedade, por ter violado o direito fundamental de acesso à informação", classificou.
De acordo com a Fenaj, apesar de ter havido relatos de ameaças feitas por manifestantes à jornalistas, os maiores problemas foram causados pela polícia. ;Verificamos que há despreparo total da polícia na contenção desses movimentos. As academias de polícia precisam reformar seus currículos. Não se pode tratar manifestantes pacíficos e profissionais em trabalho como se fossem bandidos;, disse o diretor de Relações Institucionais da Fenaj, José Carlos Torves. ;Estamos apurando a abrangência e a gravidade desses casos para nos manifestarmos posteriormente e tomarmos as medidas necessárias junto às secretarias de Segurança dos estados, à Secretaria Nacional de Direitos Humanos e ao Ministério Público;, explicou o dirigente.
Com informações da Agência Brasil