postado em 09/09/2013 14:10
O comando da Polícia Militar entende que não houve excessos por parte do capitão Bruno Rocha e, por isso, o oficial não deve ser investigado por meio de sindicância. O militar comandava um pelotão do Batalhão de Choque quando, ao ser questionado por ativista sobre o emprego de spray de pimenta em pessoas que protestavam pacificicamente, respondeu em tom irônico: "porque eu quis. Pode denunciar". [VIDEO1]
[SAIBAMAIS]O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, também defendeu a atuação do capitão Bruno Rocha durante as manifestações no Sete de Setembro. Sandro Avelar argumentou que o vídeo foi editado e que não mostra as supostas provocações feitas ao oficial.
"Se explorarmos o assunto com transparência, temos de dizer que o capitão sofreu recorrentes provocações. Entendo que realmente a resposta do capitão não foi a mais adequada, mas em momento algum ele tenta tomar a câmera do rapaz que filmava nem age com violência", afirmou Avelar.
Manifestantes organizam pelas redes sociais um ato contra o capitão Bruno, na próxima quinta-feira (12), às 18h30, na sede do 1; Batalhão de Polícia Militar, no Setor de Áreas Isoladas 4, na Asa Sul. Sandro Avelar disse não saber se ele será escalado para fazer a segurança, mas considera desnecessário a presença do capitão no evento. "A presença dele ou não depende muito da escala de serviço, mas como será algo direcionado a ele, pode haver um comprometimento emocional", disse o secretário.