Cidades

Quarenta anos após morte de Ana Lídia, ainda há perguntas sem resposta

Falhas e negligências ao longo da investigação da morte de Ana Lídia resultaram em um crime sem solução. Quarenta anos depois, ainda há mais perguntas do que respostas no caso que chocou Brasília

postado em 12/09/2013 06:00
Enterro da menina Ana Lídia, em 1973: principais acusados absolvidos por falta de provas

Um volumoso processo que repousa em oito caixas no arquivo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) mantém muitas perguntas sem respostas. Algumas falhas no inquérito, a censura implacável dos anos de chumbo e a falta de empenho da família da vítima foram alguns dos elementos que contribuíram para que o brutal assassinato da pequena Ana Lídia, em 11 de setembro de 1973, permanecesse impune. Os dois principais acusados acabaram absolvidos por falta de provas. O crime prescreveu em 1993.

Álvaro Henrique Braga, irmão da menina, e Raimundo Lacerda Duque, conhecido da família, ficaram presos por mais de um ano à espera do julgamento. De acordo com o Ministério Público, enquanto ao primeiro coube a responsabilidade de tirar Ana Lídia do colégio Madre Carmen Salles, na 604 Norte, o segundo torturou, matou e violentou sexualmente a criança. O advogado Safe Carneiro, que até hoje atua em Brasília, defendeu Álvaro Henrique e tem convicção de que ele é inocente. ;Ele não tirou a irmã do colégio. No dia do julgamento, o jardineiro (uma das testemunhas) não o reconheceu;, argumenta.

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