postado em 12/09/2013 06:00
Um volumoso processo que repousa em oito caixas no arquivo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) mantém muitas perguntas sem respostas. Algumas falhas no inquérito, a censura implacável dos anos de chumbo e a falta de empenho da família da vítima foram alguns dos elementos que contribuíram para que o brutal assassinato da pequena Ana Lídia, em 11 de setembro de 1973, permanecesse impune. Os dois principais acusados acabaram absolvidos por falta de provas. O crime prescreveu em 1993.
Álvaro Henrique Braga, irmão da menina, e Raimundo Lacerda Duque, conhecido da família, ficaram presos por mais de um ano à espera do julgamento. De acordo com o Ministério Público, enquanto ao primeiro coube a responsabilidade de tirar Ana Lídia do colégio Madre Carmen Salles, na 604 Norte, o segundo torturou, matou e violentou sexualmente a criança. O advogado Safe Carneiro, que até hoje atua em Brasília, defendeu Álvaro Henrique e tem convicção de que ele é inocente. ;Ele não tirou a irmã do colégio. No dia do julgamento, o jardineiro (uma das testemunhas) não o reconheceu;, argumenta.
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