Guilherme Goulart
postado em 13/09/2013 06:04
Pane no sistema, falhas nas portas dos trens, atrasos recorrentes e superlotação. Se já não bastassem os problemas estruturais quase diários enfrentados pelos 130 mil passageiros do metrô do Distrito Federal, outra falha grave coloca em dúvida a segurança do transporte. O risco começa pela ausência de agentes escalados justamente para garantir o conforto do usuário, prestar assistência médica e evitar acidentes e crimes.
O Correio percorreu ontem alguns terminais e identificou a falta de pessoal em pelo menos oito das 24 estações. São elas: Águas Claras, Concessionárias, Taguatinga Sul, Galeria e quatro da Asa Sul. Dessa forma, um terço das plataformas de embarque e desembarque administradas pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) sofre com o abandono e expõe o passageiro a ameaças, vândalos e assaltantes. Entre junho e agosto de 2013, os agentes de segurança atenderam 200 ocorrências, todas registradas nas delegacias do DF ; a média é de dois delitos por dia. Foram casos de furto, dano ao patrimônio, agressão, pichação, desacato, porte de droga e de arma, entre outros.
[VIDEO1]
O número de agentes de segurança em serviço, no entanto, é insuficiente para a quantidade de crimes praticados nas instalações do sistema metroviário da capital federal. Hoje, são 125 desses servidores, divididos em três turnos de nove horas. A escala determina que cada estação tenha pelo menos dois vigilantes por período. Mas, diante desse total, não há funcionários para cobrir todos os terminais. Na teoria, seriam necessários, no mínimo, 144 empregados.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique .