Moradores do Itapoã que iniciaram um protesto na altura do balão que liga a cidade ao Paranoá, na manhã desta segunda-feira (16/9), se reúnem com o administrador da cidade, Paulo Gonzaga dos Santos, para negociar possíveis soluções para os problemas da cidade.
De acordo com a Polícia Militar, os moradores pedem a regularização do Itapoã, além de segurança, com a instalação de um quartel da PM e uma delegacia de polícia; melhorias na educação, com a construção de creches e escolas de ensino médio. Os manifestantes também reivindicam soluções para o problema do transporte público e a duplicação das vias da DF-250, com a instalação de passarelas; e o término do asfaltamento da cidade.
Antes da reunião com os moradores, o administrador do Itapoã, Paulo dos Santos, informou que os manifestantes não apresentaram nenhuma reivindicação formal, mas garante que está aberto ao diálogo. "Não sei o objetivo final dos manifestantes, mas pretendo conversar com as lideranças e, ao tomar conhecimento das reivindicações, fazer os procedimentos necessários".
[SAIBAMAIS]Segundo Paulo, que assumiu a administração do Itapoã há dois meses, houve uma reunião com as lideranças da cidade. Na ocasião foram apresentados diversos problemas enfrentados pelos moradores . Com relação a segurança pública, Santos afirmou que, por hora, não é possível construir um Batalhão da Polícia Militar. "Há um decreto da Polícia Militar que cria o 22; Batalhão de polícia, mas não temos uma área definida para a construção dele. Estamos lutando com a Terracap para conseguir a área", afirmou.
Paulo também explicou que, para a construção de uma delegacia, a cidade precisa ter no mínimo 70 mil habitantes. Contudo, o Itapoã tem oficialmente, 56 mil moradores, mas, segundo o administrador, " a estatística está errada", pois na prática, a cidade comporta 100 mil pessoas", disse.
Quanto a regularização do Itapoã, Paulo explica que o "processo está avançado, mas não há data definida". Segundo o administrador, os terrenos do governo que foram invadidos serão mais fáceis de serem regularizados, pois o Governo do Distrito Federal já fez um acordo com a União. Contudo, as invasões em lotes privados podem demorar mais para serem legalizados, pois dependem de ação judicial.
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