Cidades

Após ficar fechada por 15 anos, a Casa do Maranhão reabre as portas

Revitalização do espaço contou com a ajuda de voluntários e empresários locais

postado em 17/09/2013 06:04
A Casa do Maranhão está de cara nova. Espaço de 10 mil m2 foi criado para que os maranhenses que vieram para Brasília pudessem matar a saudade da terra natal

A juçara, a maria isabel, o manuê e o cuxá estão de encontro marcado com os maranhenses radicados em Brasília. A Casa do Maranhão foi toda reformada e vai retomar as tradicionais festas animadas por músicas típicas e, é claro, pelo bumba meu boi. Na década de 1990, o espaço chegou a ter mais de 40 mil associados. Era um lugar de reencontros, conversas e de matar a saudade da terra natal, do gostinho da comida, das danças e dos amigos outrora desaparecidos. Para quem perdeu o contato com a cultura durante a desativação da casa, poderá rememorar que a juçara nada mais é do que o açaí; a maria isabel, o famoso arroz carreteiro com bacon e carne de sol; o manuê, um bolo feito de milho; e o cuxá, a folha da vinagreira, geralmente misturada com arroz e camarão seco.

A primeira festa de retomada será em comemoração ao dia de São José de Ribamar, no fim de setembro, em conjunto com a reinauguração completa do espaço de quase 10 mil metros quadrados. No dia da comemoração, a promessa é de que todos os serviços previstos a serem oferecidos para a comunidade estejam à disposição. Além das tradições e do guaraná Jesus nas festas, todas as atividades sociais serão retomadas. Na última segunda-feira, começaram as aulas de reforço para estudantes dos ensinos fundamental e médio e o atendimento de psicólogos, mas a previsão é que o leque de opções aumente muito até a reinaugração oficial.

Serão reabertos à população o atendimento nas áreas de clínica geral, fonoaudiologia, nutrição, pediatria, dermatologia, odontologia, entre outros (confira quadro), tudo a preços populares. A consulta mais barata será R$ 50, e a mais cara, R$ 80. Haverá ainda terapia gratuita feita pelo grupo Terapeutas sem Fronteiras, além de um minispa. ;Será um centro de convivência social e cultural para toda a comunidade. Na década de 1980, quando foi inaugurada, ela funcionava nesses moldes. Vamos retomar isso;, ressaltou o gerente da Casa do Maranhão, Gilson Gomes. A programação cultural, com músicos do estado e apresentação do bumba-meu-boi, também está sendo montada.

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