postado em 27/09/2013 06:04
As placas nas QEs 38 e 40, no Guará II, dizem ;Pólo de Moda;. De fato, não é difícil encontrar confecções entre os prédios, mas a maioria é de lotes residenciais, com apartamentos e quitinetes. As lojas e fábricas estão sempre com as portas fechadas: os clientes precisam tocar campainhas para serem atendidos nos estabelecimentos comerciais. A região, que deveria ter sido estabelecida como centro de desenvolvimento econômico, tornou-se uma área de especulação imobiliária.De acordo com Najla Maria Gonçalves, presidente da Associação do Polo de Moda do Guará-DF, deveriam existir 489 confecções na região, mas, atualmente, 329 funcionam. ;E, mesmo assim, muitas fábricas menores acabaram ficando apenas com, por exemplo, a parte térrea do prédio. Os andares de cima são residenciais;, explica. No plano original, os prédios teriam um andar para a confecção, outro para a loja, mais um para a administração da empresa e, se fosse o caso, outro para dependências de residência do proprietário.
É esse o caso da Flash Confecções, fábrica de uniformes que ocupa o espaço térreo de um prédio com mais três andares de apartamentos. A proprietária, Maria Ferreira, 30 anos, trabalhava como costureira quando decidiu abrir a loja no Guará, em 2008. ;No início, achei que seria uma oportunidade para ter muitos clientes, mas isso não aconteceu. Esse lugar acabou virando moradia, não tem incentivo do governo para a nossa indústria. É difícil manter, não dá lucro;, reclama.
A matéria completa está disponível aqui para assinantes. Para assinar, clique aqui.