Cidades

Vistoria da Novacap interdita duas faixas na Ponte JK

O bloqueio também acontecerá neste domingo, das 8h às 16h

Adriana Bernardes
postado em 28/09/2013 09:40
O bloqueio também acontecerá neste domingo, das 8h às 16h

Duas faixas da Ponte JK ficaram interditadas entre 8h e 11h deste sábado (28/09) para vistoria de rotina. Durante a manhã, os técnicos contratados pelo governo e funcionários da Novacap posicionaram o caminhão e testaram os equipamentos de segurança. Amanhã (29/09), dois engenheiros vão analisar os cabos de sustentação da estrutura. Por isso, entre 8h e 16h, haverá novo fechamento das duas faixas de rolamento que levam ao Lago Sul. Apesar do fluxo de veículos ser menor nos fins de semana, para evitar transtorno é aconselhável o condutor adotar rotas alternativas como a ponte Costa e Silva, a das Garças ou ainda pelo Lago Norte.

De acordo com a assessoria de imprensa da Novacap, a vistoria anual e o monitoramento 24h da ponte ocorre desde 2011, após o aparecimento de uma fissura na pista de cerca de 4 cm. O problema foi detectado por um ciclista que passava pelo local em 20 de janeiro de 2011. Os Bombeiros fizeram a vistoria e perceberam oscilações consideradas anormais. O tráfego chegou a ser interrompido por quase 10h e, ao ser liberado, a velocidade foi reduzida a 40km/h, preventivamente.

O bloqueio também acontecerá neste domingo, das 8h às 16h

Prêmio e denúncias
A Ponte JK começou a ser construída em meados de 2000. A estrutura de 1,2 quilômetro de cumprimento e 40 metros de altura foi inaugurada em 15 de dezembro de 2002, após ter a data de entrega adiada três vezes. Além de ter ostentado o título de mais bela ponte do mundo ; o projeto de Alexandre Chan recebeu o prêmio Gustave Lindenthal Medal na Conferência Internacional de Pontes, em 2003 ; a estrutura monumental ficou conhecida também por seu custo.

O governo pagou R$ 186 milhões, quase cinco vezes mais do que a estimativa inicial. A cifra chamou a atenção do Ministério Público. Técnicos do Tribunal de Contas do DF detectaram preços de materiais até 500% mais caros que o valor de mercado. Apesar disso, nenhum centavo retornou aos cofres públicos e ninguém acabou condenado.

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