postado em 29/09/2013 08:02
O desenho da disputa eleitoral de 2014 começa a ser traçado de forma mais clara. Ainda que a definição oficial das alianças só ocorra no ano que vem, as principais forças da capital federal já estão se posicionando e o início de outubro será decisivo. Após a movimentação da cena política na semana passada, os próximos dias serão ainda mais intensos. Cada partido montará o seu exército de filiados até cinco de outubro, prazo final de mudanças partidárias para quem vai concorrer a um cargo público no ano que vem.
Uma sinalização importante envolve a manutenção da aliança entre PT e PMDB, que elegeu a dobradinha Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli ao Palácio do Buriti em 2010. Depois de um período de turbulências e rumores de racha entre os dois principais partidos do governo, um almoço na Residência Oficial de Águas Claras na última quarta-feira, com a presença de dirigentes nacionais, serviu para delimitar os rumos de um tratado de paz. Os peemedebistas querem mais interlocução e mais espaço, mas já entenderam que juntas as duas legendas têm muito mais força do que separadas. Os dois grupos deixaram o encontro com o discurso da ;reedição da aliança; e de ;boa vontade de ambas as partes;.
Da reunião em Águas Claras saiu um aviso claro para os adversários, que reagiram com acordos importantes. O ex-governador Joaquim Roriz (PRTB), que vinha flertando com peemedebistas, definiu também o rumo de seu grupo político. Dispensou o PSD, do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, foi vetado pela cúpula do DEM e não se acertou com o PSDB. Buscou abrigo no partido de um antigo aliado, o ex-senador Luiz Estevão que está inelegível. Levou junto a filha caçula, a distrital Liliane Roriz, possível candidata ao Buriti, e já se articula para tentar formar uma coalizão de oposição para tentar desalojar petistas e peemedebistas do poder a partir de 2015.
A matéria completa está disponível aqui para assinantes. Para assinar, clique aqui.