postado em 07/10/2013 12:24
A Delegacia de Combate aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), divisão da Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira (7/10), a apreensão de dois carregamentos com produtos ilegais, em Santa Maria. Na primeira operação, realizada na última quinta-feira, foram encontrados 40 mil maços de cigarro na residência de Alexandra Gervazo da Silva, 32 anos. No local, os agentes também descobriram R$ 16 mil em espécie. De acordo com o delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio, Alexandra é considerada pela PCDF a maior contrabadista do produto no DF e abastecia pequenos comércios da cidade com cigarros que vinham do Paraguai. "Trata-se de uma apreensão considerável. Os maços eram vendidos a preço abaixo do mercado, a cerca de R$1,20 para o consumidor final", avaliou o delegado.
[SAIBAMAIS]Alexandra foi flagrada no momento em que entregava quatro caixas de cigarro a Veiga Ferreira da Silva, 32 anos. Ao perceber a movimentação, os homens da DCPIM pediram para revistar a casa, onde estava o carregamento. Os dois responderão por crime de contrabando e podem pegar de dois a quatro anos de prisão. Alexandra responderá em liberdade após pagar R$20 mil em fiança. Já Silva permanece na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Tênis falsificados
Também em Santa Maria, os agentes da DCPIM flagaram o caminhoneiro Márcio Tavares Araújo, 60 anos, transportando cerca de 4 mil pares de tênis de marcas conhecidas. Os produtos vinham de Nova Serrana (MG) e abasteceriam feiras no DF. A polícia chegou ao suspeito após receber uma denúncia anônima, há duas semanas. Os calçados eram vendidos a preços bem abaixo do mercado, na faixa dos R$ 150. Araújo é reincidente, uma vez que, em abril deste ano, já havia sido detido por transporte de mercadoria falsificada.
À época, não ficou evidenciado seu conhecimento acerca da natureza da mercadoria. Desta vez, ele trazia notas fiscais com o nome dos prováveis compradores. O homem responderá por crime de violação de direito de marca e pode ficar preso de um a três meses. Os produtos serão incinerados, segundo o delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio. "Não podemos doá-los porque não temos garantia de que os calçados não farão mal à saúde de quem vier a recebê-los", afirmou.
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