postado em 10/10/2013 13:50
Policiais militares e bombeiros do Distrito Federal realizaram um ato nesta quinta-feira (10/10) em frente a Câmara Legislativa do DF. A categoria, representada pelo Novo Movimento Unificado (MNU) e Fórum de Associações, reivindica a reestruturação da carreira.De acordo com um dos líderes do movimento, tenente Poliglota, a reestruturação engloba reajuste salarial, mudança no auxílio-moradia, estimado entre R$ 12 e R$ 30. Os policiais também pedem auxílio transporte e auxílio inatividade para todos os policiais.
A categoria pede que os concursados entrem de uma única forma na PM e no Corpo de Bombeiros, e que tenham progressão dentro da carreira, além da contratação de novos policiais. Poliglota acredita que existam 963 oficiais e 13,8 mil praças, número muito baixo para atender a população do DF, segundo ele.
O cabo Júlio disse que recebeu promoção há dois anos e que teve aumento de R$ 150 no salário. "Não dá nem para encher o tanque do carro. É um valor irrisório para o padrão de vida de quem mora no DF". Ele seria promovido em dezembro para sargento, mas isso não vai ocorrer porque não há vaga.
Os militares também pedem auxílio alimentação para os policiais da reserva, de R$ 650. "A soma que um policial perde ao ficar inativo, sem o benefício e a possibilidade de desempenhar serviço voluntário, é de cerca de R$ 1 mil", avaliou Poliglota.
O movimento ainda pede aos deputados distritais Patrício (PT) e Aylton Gomes (PR) que seja apresentada, discutida e encaminhada através do Executivo do DF, por meio de Medida Provisória, a reestuturação da carreira até o dia 18. Eles não farão greve, mas intensificarão a operação tartaruga/legalidade. A categoria promete que não vai ficar de braços cruzados, e deve manter os atos até o fim do ano.