Cidades

Acessibilidades no Centro de Convenções devem ser reparadas em seis meses

Justiça decide que barreiras que atrapalham o ir e vir dos portadores de deficiência, nas imediações do espaço, devem ser reparadas pelo governo local

postado em 13/10/2013 08:05
Justiça decide que barreiras que atrapalham o ir e vir dos portadores de deficiência, nas imediações do espaço, devem ser reparadas pelo governo local
Obstáculos para a acessibilidade de portadores de necessidades especiais no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e na área pública externa do edifício deverão ser reparados dentro de seis meses pelo governo. A Justiça acatou pedido do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) para que uma série de 39 irregularidades detectadas, em maio, por vistoria da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) sejam corrigidas imediatamente. Conforme o Correio revelou na edição de 30 de setembro, o direito de ir e vir do cidadão está comprometido nas imediações do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.



A primeira parte das obras gerais de reforma e ampliação do Centro de Convenções Ulysses Guimarães teve início em 2002, ao custo de R$ 40 milhões, em contrato com a construtora OAS. A segunda parte, de 2005, consumiu mais R$ 54 milhões. À época da produção dos projetos básico e executivo das obras, o código de edificações do DF, sancionado em 2006, ainda não previa a obrigatoriedade de adequação dos espaços públicos e comerciais às normas de acessibilidade.

A convite do Correio, as aposentadas Maria do Desterro de Lima, 49 anos, e Iêda Hebe de Almeida, 59, percorreram as imediações do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, palco de sete jogos da Copa do Mundo Fifa 2014, e o interior do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Elas reprovaram toda a acessibilidade externa da área, mas disseram que o interior do centro tem melhores condições de atender portadores de necessidades especiais.

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