Bons educadores elevam a qualidade da educação, garantem melhor desempenho profissional aos alunos e são responsáveis pelo desenvolvimento econômico de um país. Ainda assim, a profissão de educador é conhecida por ser desvalorizada e mal remunerada no Brasil. Aqui, apenas 2% daqueles que concluem o ensino médio escolhem a carreira de docente, segundo a Fundação Carlos Chagas (FCC). Mesmo em meio a um ciclo desanimador na educação brasileira, o Distrito Federal reúne professores que se destacam pela qualidade do trabalho e por projetos inovadores.
A importância desses agentes que ajudam a promover mudanças significativas na sociedade foi comprovada por resultados apresentados ontem, às vésperas do Dia do Professor. O site Educar para Crescer (www.educarparacrescer.abril.com.br) reuniu levantamentos que mostram o impacto de um bom docente na trajetória profissional do aluno. Segundo estudos das universidades de Harvard e de Columbia, nos Estados Unidos, o aluno que teve aulas com um ótimo mestre, por pelo menos um ano do período escolar, chega a ganhar, anualmente, R$ 90 mil a mais ao longo da carreira. O economista da Universidade de Stanford Eric Hanushek chegou a outra conclusão notável: um professor entre os 25% melhores, que dê aulas a uma turma de 30 jovens, gera, a cada ano, um aumento de US$ 500 mil na massa salarial.
Segundo estudo da consultoria McKinsey, o bom docente melhora o desempenho do aluno do mesmo modo que o ruim traz malefícios ao aprendizado. O relatório mostra que estudantes com educadores de qualidade aprendem três vezes mais. O profissional do saber ideal é aquele que não desiste dos estudantes, planeja as aulas, tem um bom relacionamento com os familiares, ensina métodos de estudo e, constantemente, aprimora o conhecimento que possui. Conheça histórias de mestres que fazem a diferença.
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