Cidades

Dívida trabalhista dos rodoviários não vai aumentar a passagem de ônibus

O secretário de Administração, Wilmar Larcerda, descartou a hipótese e afirma que cada centavo gasto pelo governo será cobrado por meio de ações judiciais e penhora de bens das empresas excluídas do sistema

postado em 16/10/2013 06:00
Os cerca de R$ 113 milhões que devem ser gastos pelo Governo do Distrito Federal para pagar os direitos trabalhistas dos rodoviários serão obtidos por meio de aumento da receita ou redução dos investimentos e custeio da máquina pública, segundo secretário de Administração, Wilmar Larcerda. Ele descarta qualquer impacto no preço da passagem e afirma que cada centavo gasto pelo governo será cobrado por meio de ações judiciais e penhora de bens das empresas excluídas do sistema.

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Segundo Lacerda, a medida foi a única possível para garantir a transição. Questionado se a sociedade não vai, mais uma vez, pagar a conta ; em caso de eventual calote dos empresários que estão deixando o sistema ;, Lacerda disse que a população já arca com o preço alto. ;As pessoas dependem de um transporte que não funciona. Estão reféns de ônibus velhos. O que estamos fazendo tem amparo da Lei Orgânica e da própria Justiça do Trabalho.;

A procuradora do Trabalho Ludmila Lopes, autora do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), entende que a elaboração do documento foi a melhor saída para garantir os direitos trabalhistas dos rodoviários. ;Se não fosse feito esse contrato, o impacto seria imediato para a população e para os empregados. A transição tem que ser feita pacificamente. Se caminhasse para a Justiça, os gastos seriam altíssimos ao erário e à coletividade. Quebraria a Justiça do DF e viraria um caos. Resolvemos um problema social;, observou a procuradora.

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