A pouco menos de um mês das eleições que irão definir o comando do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal, o cenário aponta para a vitória ao atual presidente, o deputado federal Roberto Policarpo, que conta o apoio de 11 das 18 chapas regionais que disputam o pleito, marcado para o próximo dia 10. Sete candidatos estão no páreo (confira quadro). A recondução de Policarpo deve criar um ambiente favorável no partido para a candidatura à reeleição de Agnelo Queiroz ao Palácio do Buriti no próximo ano, sem precisar submeter a escolha a prévias internas. Com o PT nas mãos de um fiel aliado do governador, deve ficar mais fácil decidir internamente de acordo com a estratégia de Agnelo.
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Policarpo chegou à presidência do PT-DF em 2009 após ampla aliança em torno de seu nome. Levou a disputa com quase 75% dos 8 mil votos válidos. Na gestão anterior, do deputado distrital Chico Vigilante, Policarpo foi tesoureiro do partido, mas a relação entre os dois se deteriorou depois que o deputado federal assumiu o comando da legenda. ;Como líder do PT na Câmara Legislativa, Vigilante tem assento nas reuniões da executiva do PT-DF, mas nunca apareceu nas conversas, o que é uma forma de esvaziar a gestão de Policarpo;, avalia um petista.
A estratégia de Vigilante, segundo o próprio distrital, foi proposital, ;para não ser uma sombra na gestão; de Policarpo. Mas sua tendência, a Articulação Unidade na Luta, colecionou perdas de quadros importantes do partido para a recém-criada Construindo um Novo Brasil, ligada ao próprio Policarpo; ao secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda; à secretária da Criança, Rejane Pitanga; ao deputado distrital Patrício; e ao chefe de gabinete da governadoria, Raimundo Júnior. A Unidade na Luta lançou à disputa a deputada federal Érika Kokay.
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