postado em 21/10/2013 16:00
Considerada pela Organização Mundial da Saúde a epidemia silenciosa do século 20, a osteoporose afeta pelo menos 10 milhões de brasileiros, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Osteoporose. O último domingo foi o dia internacional de combate à doença, caracterizada pela perda de densidade óssea e maior suscetibilidade à fraturas.
A diminuição da massa óssea atinge principalmente mulheres acima dos 50 anos. Por causa da menopausa, os índices de estrógeno caem. Com isso, a proteção dos ossos fica fragilizada. Calcula-se que uma a cada três mulheres nessa faixa etária tenham perda de densidade. Os homens também são suscetíveis, mas em proporção menor que as mulheres: um em cada cinco é diagnosticado com osteoporose.
De acordo com a coordenadora do Programa de Prevenção e Diagnóstico da Osteoporose da Secretaria de Saúde do DF, Helenice Gonçalves, é importante cuidar da saúde dos ossos desde a infância, com alimentos ricos em cálcio e a prática de exercícios físicos, para garantir a formação de boa qualidade dos membros.
%u201CTemos perda óssea ao longo da vida, mas ela é fisiológica e em pequena medida. A partir dos 40 anos, é importante estar atento e fazer exames para diagnosticar a doença em estágios iniciais. A osteoporose não tem cura, mas tem tratamento que pode garantir a qualidade de vida dos pacientes%u201D, afirmou. O principal objetivo, explicou a médica, é impedir a primeira fratura, já que dela podem decorrer complicações e novas quebras.
A incidência da doença depende de outros fatores além da herança genética e da dieta saudável. Fumar, beber, ser sedentário e fazer uso de alguns medicamentos, como aquelas à base de corticoides, também representam ameaças aos ossos.