A limpeza do vazamento de óleo no Lago Paranoá vai custar aos cofres públicos R$ 2,1 milhões. A empresa contratada para o serviço, Suatrans Cotec, é indicada pela Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). O valor será pago pela Secretaria de Saúde (SES/DF), que vai cobrar da empresa que faz manutenção das caldeiras no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ; a Técnica Construção, Comércio e Indústria Ltda. ; o ressarcimento pela despesa. Além desse preço, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou a SES/DF em R$ 280.420 pelo desastre ecológico.
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Durante a manhã de ontem, o secretário de saúde, Rafael Barbosa, o secretário de meio ambiente, Eduardo Brandão, e o vice-governador, Tadeu Filippelli, reuniram-se para tratar das soluções do caso. Eles fizeram um plano de contenção para evitar outros acidentes com a caldeira do Hran, que teve outro vazamento em 2012. O acidente que acometeu o lago começou na última quarta-feira. No dia seguinte, a mancha apareceu na superfície e, no sábado, foi confirmado dano em uma área de 190m; no fundo. Ontem, ainda era possível ver diversas manchas de óleo nas margens do lago, na região entre a Concha Acústica e o Iate Clube.
A operação de limpeza no lago vai demorar cerca de 20 dias, e contará com 45 técnicos da empresa contratada, além de uma força-tarefa composta por bombeiros e uma equipe do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). ;Vai custar o que tiver que custar. Um dano desses não tem preço. A gente entende que o que funcionaria é a interdição do estabelecimento responsável, mas não temos como fazer isso em um hospital como o Hran;, explica Brandão. O Ibram terá um fiscal destacado especialmente para acompanhar as obras de contenção no hospital.
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