postado em 28/10/2013 06:05
Começou com uma súbita dor de cabeça. Depois, veio a tontura seguida de vômito. Alguns minutos mais tarde, Reinaldo Pereira da Silva estava desmaiado. Levado às pressas para o hospital, ficou internado por 26 dias, sendo quatro deles em coma. Ao sentir os sintomas, o aposentado de 71 anos não sabia do que se tratava, mas havia tido um acidente vascular cerebral (AVC). Ele recebeu tratamento e, desde março, recupera-se. Reinaldo engrossa uma assustadora estatística. Só na rede pública de saúde do Distrito Federal, 220 pessoas são internadas por mês com derrame. Mas os números são maiores, uma vez que os dados da rede privada não foram incluídos nessa conta. Não à toa, foi instituído o Dia Mundial de Combate ao AVC, lembrado amanhã em todo o planeta.No DF, a média preocupante de sete casos por dia indica a necessidade da implementação de uma política pública voltada para a prevenção da doença. Na opinião da Diretora de Assistências às Urgências e Emergências da Secretaria de Saúde do DF, Marinice Cabral Moraes, as campanhas deveriam focar no problema geral, e não apenas nos fatores de risco. ;Tudo em relação ao AVC é muito tímido. Existe uma campanha para o combate à diabetes, outra para a hipertensão, outra voltada para o tabagismo. Não deixam de ser importantes, mas ações direcionadas para o AVC seriam bem-vindas;, comentou.
A especialista ainda considera fundamental que a população saiba reconhecer os sintomas de um derrame. ;O AVC não mata na hora, a não ser o hemorrágico. Portanto, saber identificar os sintomas e receber o tratamento a tempo podem fazer a diferença entre salvar ou não uma vida;, afirmou.
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