Cidades

Em plena Esplanada, falta de equipamentos mostra riscos em caso de acidente

Falta de escadas e iluminação de emergência, placas de sinalização e sprinkler são alguns dos problemas dos prédios

postado em 03/11/2013 06:02

O prédio dos ministérios de Minas e Energia e do Turismo foi um dos três a receber notificação pela falta de escadas de emergência

Quem passa pela Esplanada dos Ministérios não imagina a quantidade de problemas escondidos nos 17 prédios de órgãos públicos que representam o Poder Executivo. As construções, assinadas por Oscar Niemeyer e erguidas antes da década de 1960, sofrem com a falta de equipamentos básicos de segurança, tais como escadas e iluminação de emergência, placas de sinalização e sistema de sprinkler (chuveiros no teto). Especialistas ouvidos pelo Correio alertam que a ausência desses itens põe em risco os servidores e as pessoas que circulam pelas construções.

Há exatos 10 dias, um curto-circuito no subsolo do prédio dos ministérios dos Transportes e das Comunicações provocou correria e pânico entre funcionários e visitantes. Mais uma vez, a fumaça que invadiu o edifício foi provocada por problemas na subestação rebaixadora da Companhia Energética de Brasília (CEB) (leia Memória). O episódio poderia ser evitado se os gestores dos prédios cumprissem as recomendações das autoridades competentes. A Defesa Civil do Distrito Federal notificou, na semana passada, os responsáveis pelos ministérios das Comunicações e dos Transportes, de Minas e Energia e de Turismo e do Planejamento pela falta de escadas de emergência, utilizadas para evacuar um edifício em casos de incêndio.


A determinação da Defesa Civil é que os responsáveis pelos três edifícios providenciem a construção das escadas de emergência até o fim de 2014. ;Enquanto as escadas não forem construídas, solicitamos que os responsáveis exercitem a evacuação dos prédios;, explicou o coronel Sérgio Bezerra, subsecretário de Operações da Defesa Civil. De acordo com o coronel, os outros prédios apresentam falhas pontuais, como falta de manutenção, excesso de pessoas e de materiais.

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