Cidades

Evento natalino do Correio promete oferecer uma noite memorável

Em dezembro, a Happy Feet Big Band comanda a Music Night Solidária, que promete agitar o calendário da cidade

postado em 07/11/2013 13:53
Parece distante, mas está logo ali. Sabendo disso, a cidade começa a se aquecer para o período mais festivo do ano. Em uma rápida caminhada pelos shoppings e lojas da capital, pode-se flagrar a tradicional decoração verde e vermelha. Algumas sacadas e janelas de prédios começam a exibir as coloridas luzes que dominam a paisagem nesta época. O clima de celebração, aos poucos, instala-se em Brasília. O Natal (quase) chegou.

Happy Feet Big Band vai agitar a Music Night Solidária
Em dezembro, um evento inédito promete agitar o circuito natalino. A Music Night Solidária, promovida pelo Programa Correio Braziliense Solidário, chega com a missão de oferecer uma noite memorável. O principal elemento já está definido: a presença da animada Happy Feet Big Band, um dos mais badalados grupos de jazz brasileiros.

"Nossa intenção é fazer duas apresentações em único show. Um repertório com os grandes clássicos do gênero, mas também com as canções natalinas consagradas, afinal estaremos festejando o período", destaca Marcelo Costa, líder e trompetista da Happy Feet.

De jazz, Marcelo Costa entende. Como poucos. Além de músico, Costa é responsável pelo festival I Love Jazz, que acontece há cinco anos, no Parque da Cidade. Com entrada franca, o projeto caiu no gosto do brasiliense e reafirmou o interesse local pelo estilo. A última edição, em agosto deste ano, recebeu cerca de 15 mil pessoas.

Basie e Ellington


No cenário musical brasileiro, o jazz aparece com alguma frequência. Por aqui, porém, costuma ser sempre atrelado à bossa nova e a similares. A Happy Feet, sob o comando do trompetista Marcelo Costa, aposta nas origens do ritmo: "Não somos a única, claro, mas preferimos explorar os artistas mais tradicionais do jazz, como Duke Ellington e Count Basie".

Quando surgiu em Belo Horizonte, em 2008, a banda ainda se chamava Happy Feet Jazz Band e respondia por apresentações mais intimistas, sempre recorrendo às décadas de 1930, 1940 e 1950. No fim do ano passado, oito metais (instrumentos musicais de sopro, como o trompete e trombones) foram acrescentados à formação e a trupe adotou o big band ao final do nome. O som ganhou um ânimo extra.



Depois de se apresentarem para oito mil pessoas na matriz do I Love Jazz, em Belo Horizonte, o grupo mineiro (que conta com um dinamarquês e descendentes de russos e chineses) desembarca na capital para celebrar o período, sob os ensinamentos de Louis Armstrong e Cia. Foi o mestre Armstrong, inclusive, quem atestou: ;O que nós tocamos é a vida;. E dele ninguém duvida.

Assistência social

O evento é uma oportunidade de ajudar instituições assistidas pelo programa, que beneficia 17 creches e um abrigo de idosos. As entidades atendem 2 mil crianças e 60 idosos. Todas dependem das doações para se manter. Desde o nascimento da iniciativa, em 2003, o Correio Braziliense trabalha a favor da mobilização da comunidade para participar de ações solidárias no Distrito Federal.

Bing Crosby virou sensação ao interpretar White Christmas, de Irving BerlinA mais pedida

No repertório natalino do Happy Feet não vai faltar o hino da temporada: White Christmas, de Irving Berlin. Um clássico das celebrações de fim de ano, desde o lançamento, em 1942. A versão original fez do intérprete Bing Crosby uma sensação americana e, posteriormente, mundial. O single alcançou a impressionante marca de 50 milhões de cópias comercializadas, o que o consagra como a mais bem-sucedida canção da história.

Depois de Crosby, mais de 500 artistas ao redor do mundo gravaram a composição. Desde os rapazes do New Kids on the Block a Frank Sinatra, passando pelo carioca Dick Farney e pela popstar Lady Gaga. A prestigiada entidade americana National Public Radio a classificou como a segunda mais importante música do século 20. Atrás apenas do clássico Over the rainbow, eternizado por Judy Garland.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação