Cidades

Paulo Octávio presta depoimento em operação sobre concessão de alvarás

Processo disciplinar tem 65 dias úteis para ser realizado, mas pode ser prorrogado

postado em 07/11/2013 18:34

Operação começou nas primeiras horas do dia e cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em 13 endereços

A organização criminosa que violou normas urbanísticas e ambientais em construções do DF vai passar por processo disciplinar. A Operação Átrio cumpre, nesta quinta-feira (7/11), . O administrador de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, foi preso hoje suspeito de violar normas em construções realizadas em Águas Claras e Taguatinga.


O administrador de Taguatinga, Carlos Alberto Jales, é procurado pela polícia. Eles foram autuados por associação criminosa, corrupção ativa e passiva e falsidade ideológica.



O no esquema. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram expedidos. Entre os alvos está a casa dele e dois escritórios do empresário. Acompanhado do advogado, o político prestou depoimento na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) nesta tarde. Além do delegado responsável, representantes do Ministério Público ouviram o ex-vice governador. "Ele foi ouvido na condição de testemunha e prestou esclarecimentos sobre o funcionamento de empresas em Taguatinga e Águas Claras", disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro.

O secretário de Transparência e Controle do DF, Mauro Noleto, explicou que saiu um decreto do Governador Agnelo Queiroz determinando três medidas em relação a operação. Foi pedida a criação de um processo disciplinar para apurar as responsabilidades dos servidores públicos e a realização de uma auditoria nas administrações regionais para verificar alvarás e licenças para construção de obras. A terceira e última providência determina que os auditores devem providenciar e encaminhar o relatório ao governador. O processo disciplinar tem 65 dias úteis para ser realizado mas pode ser prorrogado.


A Operação Átrio, deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), começou nas primeiras horas do dia e cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em 13 endereços.

Com informações de Mara Puljiz.

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