Sem seguroPorém, o parágrafo que obrigava o empregador a prover seguro de vida e de acidente a esses trabalhadores, que era considerado pelo setor como o maior avanço previsto no projeto de lei, foi vetado pela presidente. Dilma justificou que essa proposta não leva em consideração a realidade econômica do setor e que poderia onerar de forma excessiva o processo produtivo, principalmente para os pequenos produtores, como o aposentado Fernando Morais de 58 anos.
Laurêncio Neto Almeida de Jesus, 26 anos, é o típico vaqueiro. Tira leite de vaca, alimenta os animais, aplica remédio e ainda ajuda em outros serviços. De acordo com a lei, vaqueiro é o empregado ;apto a realizar práticas relacionadas ao trato, ao manejo e à condução de espécies animais;. Entre elas, bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e ovelhas. O texto define também as atividades dos profissionais: fazer ordenha de vacas, alimentar os bichos, preparar e treinar animais para eventos culturais e socioesportivos e auxiliar nos cuidados necessários à reprodução das espécies. Laurêncio é natural de Ruy Barbosa, na Bahia, e está no Distrito Federal há dois anos. Mora com a família na agropecuária em que trabalha, em Planaltina. Está há aproximadamente um ano no emprego. ;A lei ajuda muito, me sinto mais seguro, amparado;, explicou.
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