Quem vai ao Zoológico de Brasília com a expectativa de encontrar animais em suas atividades diárias, como comer, tomar banho, brincar ou até mesmo dormir, terá uma surpresa nas próximas visitas. O Museu de Ciências Naturais, inaugurado na manhã de ontem, traz bichos de diferentes espécies e hábitats de uma maneira nada convencional. No novo espaço, de 108m;, o público vai se deparar com bichos estáticos e bem preservados. Se não ficassem tanto tempo parados, daria até para acreditar que eles estão vivos.
Construído próximo à administração e ao serpentário, o prédio guarda um rico acervo, até então, escondido em uma estrutura precária da instituição. São esqueletos e animais taxidermizados, expostos em sete dioramas ; espécie de vitrine realista ;, que representam os ecossistemas. Todas as peças são confeccionadas em laboratório próprio. Além disso, 10 terrários trazem pequenos bichos vivos, entre répteis, anfíbios, aracnídeos e mamíferos. Os sapos, cobras, aranhas e esquilos, que mais parecem ratinhos, despertam a curiosidade dos pequenos, que podem ficar bem próximos.
Em dias de passeio escolar no Zoo, a fila promete ser grande. Por mês, cerca de 75 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos, passam pelo parque. No museu, contudo, é permitida a entrada de 15 pessoas por vez. Quatro funcionários da instituição guiam os visitantes e tiram dúvidas sobre as espécies expostas e as técnicas de conservação. Ao entrar na sala, a primeira imagem chama atenção pelo tamanho. Os alunos do 1; ano de uma escola municipal do Novo Gama (GO), que estiveram no local ontem, logo arriscam: ;É um dinossauro;.
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